Naquele tempo, dependendo da situação, cabia aos reis o julgamento de questões do cotidiano servil.
Eis que vieram a Salomão duas mulheres, contendendo sobre quem haveria de ser a mãe de uma determinada criança.(1 Re 3: 16)
Vendo que o impasse não se resolvia, chamou um dos seus servos e pediu que, com espada, partisse o menino ao meio, e desse metade a cada uma das mulheres.(vs.24 e 25).
Porém, o amor materno, o verdadeiro amor, aguçou-se no coração da verdadeira mãe da criança, que protestou imediatamente, declarando que desse seu filho vivo à outra. (vs.26).
Enquanto esta suplicava pelo filho vivo, ainda que não consigo, a outra dizia: Nem meu, nem teu ! (vs.26c).
Vendo isso, o rei ordenou que fosse entregue a criança àquela que implorara pela vida do menino, dizendo: 'Esta é a sua mãe.' (vs.27).
A justiça de Salomão foi conhecida por todo o Israel, que reconhecia nele a sabedoria de Deus.
Sua sabedoria, vinda do Alto, o fazia o mais sábio de todos os homens ( 1 Re 4:31), e de todos os povos vinha gente para ouvir-lhe.(vs.34)